Sunday, November 28, 2010

Egipto Ano Zero

Vou recomeçar pelo Egipto, ou como dizem os brasileiros e os %#"@$&! que assinaram o acordo ortográfico com eles, Egito, palavra adulterada de Egipto, apesar de se continuar a dizer e escrever egípcio, ou egiptologia. Enfim, coisas que não teem nada a ver com a lingua, e afinal Egipto, no Árabe que aprendi, diz-se Al Masr, e o Egipto Antigo era referido como Khemet.

Joguei durante muitos anos o jogo para PC's Pharaoh e a sua extensão. Joguei também um MMORPG fantástico chamado A Tale in the Desert. Mandei vir expressamente do Egipto estátuas de deuses para oferecer e ter pela casa. Aprendi até algum grego clássico para poder perceber o processo de tradução envolvido na Pedra de Rosetta. Li o manuscrito, depois convertido a livro, de Denon. Li a vida e obra de Champollion. Comprei um livro fantástico com gravuras do Antigo Egipto. Infelizmente, ainda lá não fui. Mas curvo-me com um respeito especial quando ouço falar do Egipto antigo, ou mesmo dos seus descendentes actuais.

É fantástico que antes dos primeiros reis unificadores do Egipto, no que é chamado o periodo pré-/proto-dinástico, o Egipto já fervilhava de população, de agri "e" cultura, de conhecimento, de trocas comerciais. Provam-no os vários materiais encontrados, além de escrituras.

É uma curiosidade, percebível, que o início "oficial" da História do Egipto, e que é ao mesmo tempo, o início da História Universal, seja difuso. Mais do que difuso, é confuso, é incerto. Não existe um Afonso I, com data de coroação conhecida quase ao dia.

Temos, ao contrário, uma panóplia de nomes provenientes de várias tábuas, os quais podem ser uma e a mesma pessoa, ou não, a saber: Menes, Narmer, e o Rei Escorpião II. Pelo II percebe-se a existencia de um Escorpião I, de que existe uma tumba, mas não o conhecimento de que terá unificado o Egipto. Refere-se já agora a existencia da dois filmes prequelas da duologia The Mummy, com o nome de Scorpion King, que embora se reportem supostamente a este periodo, nada do que relatam tem cú a ver com a unificação do Egipto Antigo.

A unificação ter-se-á, incertamente, dado por volta de 3100 AC, possivelmente por esse tal de Narmer dos vários nomes.

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